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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Eu tive um pai que também era uma mãe para mim. Um pai que cuidou dos machucados, do braço quebrado, da febre que não passava, e outras mazelas que a filha sempre teimava em arranjar, apesar dos cuidados e conselhos.

Quando precisei do primeiro sutiã – ele pediu para eu ir à loja de um pessoal conhecido e escolher, depois foi lá e pagou... sem falar que quando começara a menstruar ele me orientou e comprou meus absorventes até eu ter meu dinheiro e passar a comprá-los eu mesma. Enfim, fez o que uma mãe faz quando suas filhas precisam.

Um dia, esse pai que para mim é tudo, já idoso e decadente de saúde e disposição tropeçou em seus chinelos e fraturou o fêmur.... que agonia! Meu pequeno gigante prostrado numa mesa de cirurgia... A convalescença não trouxe meu herói de volta, nunca mais. Eu acredito que o desânimo que abateu sobre meu pai foi o responsável por te-lo feito partir.

Restou saudade!

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