Você me conhece?
Então provavelmente sabe que eu amo tomar vinho tinto suave. Se deixar eu dou conta de meia garrafa numa boa.
Depois de dobrar a esquina dos “enta”, aprendi e compreendi em aulas e leituras de autoconhecimento que essa tristeza é inerente da saudade que temos do tempo em que vivíamos na Perfeição e a consciência de possuir a Centelha Divina e de estar nesse mundo imperfeito nos deixa melancólicos.
Sem ser demasiado depressiva e tampouco autoconfiante o suficiente para deixar esse sinal passar em branco, estou impressionada com a intensidade do desânimo... Imagine a cena: Saí do recesso do meu lar rumo ao supermercado mais perto pra adquirir uma garrafa de vinho tinto afim de afogar as mágoas (minha marca preferida é o Mioranzza, ótima qualidade, médio teor alcoolico, preço certo para meu bolso... Enfim, foi um encontro perfeito: Mioranzza e eu), quando examinei a prateleira com a avidez de quem procura o ser amado no local do encontro – hehehe – nem tanto, qual foi a minha decepção quando constatei que havia apenas garrafas de vinho branco – seco! Quando dei por mim, lágrimas rolavam rosto abaixo...
Será que era para tanto? Me obriguei a engolir a frustração e voltar pra casa... ressentida com minha vidinha mais ou menos que me impede até mesmo de curtir minha fossa em paz.
Milhões de desculpas, mas não pude resistir a rir imaginando a cena de você se debulhando em lágrimas no supermercado por uma garrafa de Mioranzza....rs
ResponderExcluirMas acho que há momentos em que já estamos numa situação limite de stress ou fragilidade, e qualquer coisa nos faz transbordar. Comigo pelo menos é assim.
Acho que vc está se superando e escrevendo cada vez melhor!
Bjos.
Clau